Este "post" destina-se a dar a conhecer algumas linhas condutoras relativamente ao Encontro de Alunos (que ainda não tem nome).
Desde já se informa que todos os interessados em participar com uma comunicação devem realizar uma inscrição prévia até o último dia de Fevereiro. Sendo que até essa data só é requerido um email que servirá como inscrição. A data limite para que indiquem, o tema e o envio do texto a apresentar, será posteriormente notificada.
Todos os interessados devem enviar um email indicando o nome e o ano de licenciatura para encontrodealunos@gmail.com.
Mais se informa que vai ser requerido que se coloque no sítio da faculdade um aviso relativo ao evento, com uma indicação para este post do Blog, mas desde já solicitamos que possam circular a informação pelos vossos contactos.
terça-feira, janeiro 31, 2006
quarta-feira, novembro 30, 2005

No seguimento de uma das reuniões da Comissão Executiva do Departamento de História, surgiu um convite/desafio, no sentido dos alunos da licenciatura promoverem um evento académico durante o próximo semestre.
Após conversar com alguns dos colegas, sugiro que o tema geral seja "A micro-história", sendo que dentro deste conceito abrangente, poderemos apresentar trabalhos feitos durante a licenciatura. Os mesmos devem versar sobre biografias, estudos monograficos ou estudos de instituições. Desde já se aceitam candidaturas e outras sugestões.
Afim de eliminar questões técnicas pensamos convidar alguns docentes com estudos trabalhos relevantes dentro das temáticas propostas para presidirem oficialmente às sessões.
Desde já também solicitamos ideias para as muito desejadas publicações dos trabalhos apresentados.
Seria óptimo se participassem alunos de outras faculdades. O repto está lançado...
segunda-feira, outubro 03, 2005
História Militar
"CPHM - XI Colóquio de História Militar"
- Senhor Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar- Senhor Embaixador de França- Senhor representante do Embaixador de Espanha- Senhor Presidente da Comissão Francesa de História Militar- Senhor Vogal do Bureau Directivo da Comissão Internacional de História Militar- Senhor Reitor da Universidade de Lisboa- Senhores Almirante e Generais representantes dos Chefes de Estado Maior dos Ramos das Forças Armadas- (eventual referência a outras personalidades presentes)- Ilustres oradores convidados- Minhas Senhoras e meus Senhores
Como nos afirma Lidell Hart: "A história mostra que é a perda de esperança e não a perda de vidas que decide o resultado de uma guerra." No actual momento em que nos encontramos, de profundo abalo Político-Militar pós 11 de Setembro, é de extrema importância a reflexão que aqui se faz sobre "Portugal e os abalos Político-Militares da Revolução Francesa no Mundo".
A História é uma ferramenta indispensável para, analisados os acontecimentos passados, nos ajudar a encarar o presente e prospectivar o futuro.
A História Militar, como todos sabemos, distingue-se da história Geral pelo seu objecto de estudo que é a Guerra (actividade específica) e tem como sujeitos passivos - todos a quem afecta - e que no fundo, pensamos, é toda a humanidade.
O estudo sobre a história da guerra permite ajudar a decisão, robustecer a vontade colectiva e a formação de mentalidades, no fundo, uma maior consciência da Nação. Ernest Renan, em 1882, na Sorbonne afirmou: "O que constitui uma Nação não é o facto de se falar a mesma língua ou pertencer ao mesmo grupo étnico, mas sim, ter levado a cabo em comum grandes feitos no passado e o desejo de os realizar também no futuro".
Todos os grandes líderes mundiais que a história imortalizou foram atentos estudiosos da história militar. Napoleão Bonaparte afirmava - "a táctica, a ciência do artilheiro, podem aprender-se nos regulamentos. Mas os jogos mais elevados da guerra, só se aprendem com a experiência e o estudo da história - Lede as 88 campanhas dos grandes capitães da História, meditai e modificai-vos sobre elas". O grande General Francês Foch dizia por seu lado - "A coragem do chefe baseia-se no que sabe, a história ajuda a distinguir o essencial. Pensar pela história eis o que é." Perguntado sobre se ajudava num problema concreto respondeu: "Evidentemente que não: mas dá-me confiança!". De facto, a história nada justifica nem resolve, mas sem o seu conhecimento encaramos o futuro com pouca confiança.
Para Portugal, a Guerra Peninsular foi dos períodos mais marcantes porque nos mais de 8 séculos desta antiga nação europeia, foi nesta época que se assistiu, por pouco tempo felizmente, ao arrear da bandeira nacional em Lisboa e ao hastear de uma bandeira estrangeira, o que nem durante o reinado dos Filipes de Espanha havia sucedido.
Portugal, recordamos, foi dos primeiros países a demonstrar a sua determinação contra os avanços da França quando, no ano de 1793, não hesitou em mandar um corpo expedicionário de 5.000 homens para a fronteira espanhola dos Pirinéus na chamada guerra do Rossilhão. Mais tarde havia ainda de mandar a esquadra do Marquês de Niza com o propósito de se juntar à armada britânica de Nelson em Malta e tomar parte nas operações navais do Mediterrâneo.
A Guerra Peninsular, que decorreu de 1807 a 1814, foi um período marcado por humilhações e glórias, caracterizado pela entrega, honra e muito sofrimento que atingiu todas as gentes de Norte a Sul do País, onde se destacou, como sempre ao longo da nossa história, o espírito insubmisso do povo lusitano e a bravura do nosso soldado.
A Revolução Francesa foi um marco na marcha da humanidade e se Portugal, numa política ambígua e nem sempre clara, aprendeu com o seu próprio sangue as consequências da indecisão, não foram, infelizmente, suficientes a Campanha do Rossilhão e a Guerra Peninsular para o País aprender a preparar Corpos Expedicionários. De facto, na 1ª Grande Guerra, Portugal foi mais decidido mas, para mal de todos nós, foi extremamente negligente no acompanhamento das Forças que enviou para a Flandres, Angola e Moçambique.
Que a memória dos portugueses tombados em nome do País seja reavivada, por forma a que essa memória e as páginas de história que escreveram nos oriente na preparação das nossas Forças Armadas, para que hoje em operações de Apoio à Paz e no futuro, no cumprimento de possíveis outras missões, levando o nosso estandarte e defendendo os nossos interesses e valores o possam fazer com honra, com saber, com eficácia e fundamentalmente, com o apoio de toda a nação lusitana.
Queria também nesta breve intervenção referir-me à Comissão Portuguesa de História Militar.
Consciente do valor do trabalho que tem vindo a efectivar, é-me grato destacar o esforço desenvolvido na promoção e coordenação da investigação histórico-militar, designadamente pela realização de eventos desta natureza cuja excelência é por todos reconhecida. Saliento igualmente o seu papel dinamizador no desenvolvimento de relações com as Universidades, estimulando a atenção para a história militar em geral e para o seu ensino em particular.
Assegurando também a Comissão a representação internacional na sua área de intervenção, nomeadamente a representação e participação de Portugal na Comissão Internacional de História Militar, onde promovendo o estudo comparado em espirito de entendimento com os países filiados, projecta o passado histórico militar nacional que se reveste de indiscutível importância a nível universal.
Embora ciente do seu êxito, termino formulando votos de sucesso ao Colóquio e aproveito a oportunidade também, para na qualidade de Ministro que tutela a Comissão Portuguesa de História Militar e em nome do Governo incentivar a continuação de tão prestimoso serviço a Portugal.
- Senhor Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar- Senhor Embaixador de França- Senhor representante do Embaixador de Espanha- Senhor Presidente da Comissão Francesa de História Militar- Senhor Vogal do Bureau Directivo da Comissão Internacional de História Militar- Senhor Reitor da Universidade de Lisboa- Senhores Almirante e Generais representantes dos Chefes de Estado Maior dos Ramos das Forças Armadas- (eventual referência a outras personalidades presentes)- Ilustres oradores convidados- Minhas Senhoras e meus Senhores
Como nos afirma Lidell Hart: "A história mostra que é a perda de esperança e não a perda de vidas que decide o resultado de uma guerra." No actual momento em que nos encontramos, de profundo abalo Político-Militar pós 11 de Setembro, é de extrema importância a reflexão que aqui se faz sobre "Portugal e os abalos Político-Militares da Revolução Francesa no Mundo".
A História é uma ferramenta indispensável para, analisados os acontecimentos passados, nos ajudar a encarar o presente e prospectivar o futuro.
A História Militar, como todos sabemos, distingue-se da história Geral pelo seu objecto de estudo que é a Guerra (actividade específica) e tem como sujeitos passivos - todos a quem afecta - e que no fundo, pensamos, é toda a humanidade.
O estudo sobre a história da guerra permite ajudar a decisão, robustecer a vontade colectiva e a formação de mentalidades, no fundo, uma maior consciência da Nação. Ernest Renan, em 1882, na Sorbonne afirmou: "O que constitui uma Nação não é o facto de se falar a mesma língua ou pertencer ao mesmo grupo étnico, mas sim, ter levado a cabo em comum grandes feitos no passado e o desejo de os realizar também no futuro".
Todos os grandes líderes mundiais que a história imortalizou foram atentos estudiosos da história militar. Napoleão Bonaparte afirmava - "a táctica, a ciência do artilheiro, podem aprender-se nos regulamentos. Mas os jogos mais elevados da guerra, só se aprendem com a experiência e o estudo da história - Lede as 88 campanhas dos grandes capitães da História, meditai e modificai-vos sobre elas". O grande General Francês Foch dizia por seu lado - "A coragem do chefe baseia-se no que sabe, a história ajuda a distinguir o essencial. Pensar pela história eis o que é." Perguntado sobre se ajudava num problema concreto respondeu: "Evidentemente que não: mas dá-me confiança!". De facto, a história nada justifica nem resolve, mas sem o seu conhecimento encaramos o futuro com pouca confiança.
Para Portugal, a Guerra Peninsular foi dos períodos mais marcantes porque nos mais de 8 séculos desta antiga nação europeia, foi nesta época que se assistiu, por pouco tempo felizmente, ao arrear da bandeira nacional em Lisboa e ao hastear de uma bandeira estrangeira, o que nem durante o reinado dos Filipes de Espanha havia sucedido.
Portugal, recordamos, foi dos primeiros países a demonstrar a sua determinação contra os avanços da França quando, no ano de 1793, não hesitou em mandar um corpo expedicionário de 5.000 homens para a fronteira espanhola dos Pirinéus na chamada guerra do Rossilhão. Mais tarde havia ainda de mandar a esquadra do Marquês de Niza com o propósito de se juntar à armada britânica de Nelson em Malta e tomar parte nas operações navais do Mediterrâneo.
A Guerra Peninsular, que decorreu de 1807 a 1814, foi um período marcado por humilhações e glórias, caracterizado pela entrega, honra e muito sofrimento que atingiu todas as gentes de Norte a Sul do País, onde se destacou, como sempre ao longo da nossa história, o espírito insubmisso do povo lusitano e a bravura do nosso soldado.
A Revolução Francesa foi um marco na marcha da humanidade e se Portugal, numa política ambígua e nem sempre clara, aprendeu com o seu próprio sangue as consequências da indecisão, não foram, infelizmente, suficientes a Campanha do Rossilhão e a Guerra Peninsular para o País aprender a preparar Corpos Expedicionários. De facto, na 1ª Grande Guerra, Portugal foi mais decidido mas, para mal de todos nós, foi extremamente negligente no acompanhamento das Forças que enviou para a Flandres, Angola e Moçambique.
Que a memória dos portugueses tombados em nome do País seja reavivada, por forma a que essa memória e as páginas de história que escreveram nos oriente na preparação das nossas Forças Armadas, para que hoje em operações de Apoio à Paz e no futuro, no cumprimento de possíveis outras missões, levando o nosso estandarte e defendendo os nossos interesses e valores o possam fazer com honra, com saber, com eficácia e fundamentalmente, com o apoio de toda a nação lusitana.
Queria também nesta breve intervenção referir-me à Comissão Portuguesa de História Militar.
Consciente do valor do trabalho que tem vindo a efectivar, é-me grato destacar o esforço desenvolvido na promoção e coordenação da investigação histórico-militar, designadamente pela realização de eventos desta natureza cuja excelência é por todos reconhecida. Saliento igualmente o seu papel dinamizador no desenvolvimento de relações com as Universidades, estimulando a atenção para a história militar em geral e para o seu ensino em particular.
Assegurando também a Comissão a representação internacional na sua área de intervenção, nomeadamente a representação e participação de Portugal na Comissão Internacional de História Militar, onde promovendo o estudo comparado em espirito de entendimento com os países filiados, projecta o passado histórico militar nacional que se reveste de indiscutível importância a nível universal.
Embora ciente do seu êxito, termino formulando votos de sucesso ao Colóquio e aproveito a oportunidade também, para na qualidade de Ministro que tutela a Comissão Portuguesa de História Militar e em nome do Governo incentivar a continuação de tão prestimoso serviço a Portugal.
http://www.mdn.gov.pt/Defesa/Discursos/historico/Rui_Pena/XI_CPHM.htm
segunda-feira, setembro 12, 2005
Reportagem fotográfica do nascimento da Audientis



O momento oficial da assinatura do Sr. Presidente José Vaz. O Blogger foi apanhado na rede de arrasto ...
Nascimento da Audientis

Aqui fica o discurso do Sr. Presidente deste projecto.
Avintes, 3 de Setembro de 2005
Salão Nobre do Clube Recreativo Avintense
Discurso de apresentação pública da Audientis – Centro de Documentação e Investigação em História Local pelo Presidente da Direcção da Audientis, José Vaz.
– Senhor Vice – Presidente da Assembleia-Geral da Audientis – Dr. Francisco Flores;
– Senhores Membros do Concelho Fiscal da Audientis, Dr. André Marques e Dr. Jorge Cardoso;
– Senhor Presidente da Assembleia-geral do Clube Recreativo Avintense, Dr. Dionísio Alves Pereira;
– Senhor Representante da Junta de Freguesia de Avintes, Dr. António Cardoso;
– Senhor Prof. Dr. Gonçalves Guimarães, em representação das Personalidades Académicas e Científicas que apoiam este projecto;
– Senhores Representantes das Colectividades Avintenses;
– Digníssima Imprensa Regional;
– Excelentíssimos convidados;
– Caríssimos colegas da Faculdade de Letras da Universidade do Porto;
– Minhas Senhoras e meus Senhores,
Há cerca de 3200 anos, no tempo de Ramsés II – faraó egípcio da XIX dinastia, alguém escreveu num túmulo estas palavras:
“Vivos que andais na terra, que amais a vida e odiais a morte, pronunciai o meu nome para que eu viva...”
O apelo desse desconhecido contém um dos desejos mais profundos de cada homem e de cada sociedade humana para que conservem na memória dos vivos a sua existência passada.
Conservar a memória dos homens é, como disse o sábio da historiografia portuguesa, José Mattoso, “recordar o passado é uma forma de lutar contra a morte.
É essa uma das muitas funções da História e o ofício do historiador é, sobretudo, realizar o diálogo entre esse passado e o nosso presente.
Diálogo imprescindível que, ao nível sítios, das pequenas pátrias, neste tempo de globalização, muito contribui para reforçar o sentido de pertença, para a preservar a memória, para desenvolver a consciência social e para promover a cidadania patrimonial.
Crentes no papel da História, como ciência do homem através dos tempos e dos espaços muitos de nós, nascidos e criados num sítio que respira história em cada pedra do caminho, em cada esquina de rua, em cada lugar, sentimos que é nosso dever preservar para transmitir o que os nossos ancestrais nos legaram.
Para isso, aqui estamos neste acto de nascimento, diante de vós, testemunhas do nosso primeiro som existencial.
Simbolicamente, escolhemos o Clube Recreativo Avintense porque foi aqui, neste venerando espaço, que a sociedade civil avintense ergueu há, 116 anos, a sua primeira experiência de associativismo laico e foi aqui que nasceu muita da história que Avintes conhece e cujo caso mais recente, é o da Festa da Broa, que hoje celebra a sua 18ª edição.
Embora a nossa acção seja para alargar ao Concelho de Gaia e à Região Norte, tomamos como designação deste projecto o topónimo Audientis que, segundo o sábio da historiografia portuguesa, Armando de Almeida Fernandes, na sua obra “Paróquias Suevas e Dioceses Visigóticas”, seria o nome que Avintes tinha na segunda metade do século VII, no reinado do rei visigótico Vamba, que reinou entre os anos 672 e 680.
Na hora do nascimento deste projecto, pensamos ser nossa obrigação evocar a memória dos primeiros historiadores de Avintes, que elegemos como nossos patronos e à sombra dos quais nos acolhemos como se de um manto protector se tratasse. São eles:
Teodósia de Magalhães, religiosa do Mosteiro de S. Bento da Avé Maria, no Porto, que nasceu no lugar do Paço, em Avintes, que viveu entre 1667 e 1712 e escreveu a obra histórica “A “Firme Esperança dos Sebastianistas”.
Inocêncio Osório Lopes Gondim, fundador do Clube Recreativo Avintense, 1º Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia após a proclamação da República, que viveu entre 1863 e 1937 e escreveu a notável obra “Avintes e as suas Antiguidades”.
Avintes e muitas outras terras do concelho de Gaia são produtoras de significativo acervo documental e iconográfico.
Mas a insensibilidade de alguns e o desleixo de outros fazem com que muitos desses traços da vivência passada se percam e assim comprometam a compreensão histórica daqueles que nos hão-de suceder no devir histórico. Que o digam os que estudam as nossas colectividades.
Quando vão à procura dos documentos, na maioria dos casos, deparam-se com um deserto de fontes em colectividades recheadas de anos de vida e de história.
Queremos transformar esta situação.
Ao nível da produção historiográfica, com raras excepções, quase todos os trabalhos têm sido assinados por historiadores por amor a quem devemos, apesar de algumas limitações metodológicas e científicas, o conhecimento do passado das nossas comunidades.
Também, neste aspecto, queremos intervir com o nosso saber e com os nossos conhecimentos científicos.
Para atingir estes objectivos propomo-nos, a médio e a longo prazo:
– Criar um Centro de Documentação onde se guarde e conserve toda a documentação relativa à História de Avintes e seja destinado à investigação da sua História Local visando a elaboração e publicação de uma “Abientae Monumenta Historica”.
– Realizar “Jornadas de História das Pequenas Pátrias” onde se apresentem as novas investigações, descobertas ou interpretações históricas sobre a História Local e a Cidadania Patrimonial, extensivas às freguesias do Concelho de Gaia;
– Criar um Instituto de Ensino Superior (Universidade Sénior ou Permanente) onde as pessoas sem instrução formal universitária, em idade adulta, possam adquirir e/ou aprofundar conhecimentos de carácter universal.
– Organizar Visitas a Sítios com História e promover o turismo histórico.
– Organizar um Curso Livre de História Local nas Escolas EB-2/3.
– Ensinar a fazer Árvores Genealógicas;
– Prestar serviços de investigação de propriedades antigas;
– Prestar aconselhamento toponímico na atribuição dos nomes de ruas e de urbanizações:
– Defender o património histórico;
– Exportar esta experiência para todas as Terras de Gaia.
Pronto, nascemos e queremos proclamar “urbi et orbi” que estamos aqui e somos uma mais-valia científica para os amigos do saber, para as crianças, para as colectividades, para as autarquias e para as demais instituições económicas, sociais, cívicas e religiosas.
Com todos colaboraremos, se isso for do seu interesse, e com base em protocolos de cooperação mútua.
Nesta primeira fase, integram esta cooperativa cultural sem fins lucrativos, homens e mulheres com licentia docendi, outorgada por uma Universidade ou ainda em formação numa Instituição de Ensino Superior.
Com o tempo, integraremos os historiadores por amor, cronistas e personalidades que muito têm contribuído para o conhecimento e a preservação da História Local e Regional.
Abrir-nos-emos, também, a profissionais de outras áreas pois a universalidade do saber a isso o exige.
Assumimo-nos como uma instituição de natureza profissional e, doravante, insistiremos que quem deve tratar da História são aqueles que tem competência para isso, tal como se exige a um médico, a um arquitecto ou a um engenheiro.
Entendemos que chegou a hora de dar à História o que é dos historiadores.
Minhas senhoras e meus senhores, termino como comecei.
Sem a História, sem a memória, um homem, uma comunidade, um povo seriam privados da sua dimensão de humanidade.
Acrescentamos algumas fotos do evento, num post dedicado só à reportagem fotográfica. Desde já agradecemos ao nosso profissional Flávio Miranda.
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