terça-feira, outubro 24, 2006

PERCURSOS DE UM HISTORIADOR

Uma vez mais esta notícia é copiada integralmente da página de eventos do DH. O link mantem-se no título. Limito-me a noticiar o evento, o programa completo da homenagem está também já disponível.

Colóquio de Homenagem ao
PROFESSOR DOUTOR FRANCISCO RIBEIRO DA SILVA
Dia 8 de Novembro de 2006

9 comentários:

Anónimo disse...

Tu Es Bue de Fixe Pa!

Alves dos Reis disse...

Só para esclarecer que este último comentário não é de nenhum alter-ego, nem de alguém que está a soldo do Blogger.
Obrigado pelo teu apoio Alan.

Anónimo disse...

Parabéns ao Professor Ribeiro da Silva. Oxalá viva muitos anos para nos poder brindar com a sua sabedoria. O Prof. Ribeiro da Silva, infelizmente um dos poucos académicos dignos desse nome da Faculdade de Letras do Porto, deixou uma imagem de competência, de humildade e de simpatia para com o universo da comunidade académica. A sua aposentação constitui mais um rombo no casco da FLUP, que vê nos últimos anos sair as suas maiores referências. Infelizmente, não há hoje na FLUP personalidades da craveira do Prof. Ribeiro da Silva e de outros que já deixaram o ofício como: Frei Geraldo, Oliveira Ramos, Mário Vilela, António Custódio Gonçalves, Rosa Moreira da Silva, ainda habitantes deste mundo, já para não lembrar outros como: Óscar Lopes, Hernâni Cidade, Carlos Alberto Ferreira de Almeida, entre outros, já falecidos, a quem a FLUP deve o seu nome e algum do seu prestígio na praça pública. Hoje, a FLUP não tem praticamente nenhuma figura de destaque na sociedade portuguesa, facto esse que nos deve levar a reflectir sobre o modo como se contratam os docentes da FLUP. Esta questão, estende-se para além desta escola, pelo que este tema se estende em relação ao universo do ensino superior português. O ministro da Ciência e Ensino Superior, deveria seguir o exemplo da colega da Educação e tratar de fazer uma reforma de fundo no sector.

Alves dos Reis disse...

Uma vez mais uma merecida palavra de homenagem ao Professor Ribeiro da Silva, mas isto de aproveitar qualquer assunto para "descascar" na FLUP, parece muito repetitivo.
Então a faculdade está orfã de intelecto?
Quantos professores da casa foram convidados para escreverem volumes das Biografias Régias, que estão a ser lançadas pelo Círculo?
Quantos professores estão envolvidos em projectos de reconhecido mérito, como é o caso do GEHVID ou do HISPORTOS, para não falar nos tradicionais institutos da casa?
Quantas publicações, de iniciativa privada colheram o contríbuto, quando não a total autoria, de professores da FLUP?
Como é possível, assobiar para o lado e esquecer, por exemplo, a catalogação feita do fundo do Governo Cívil do Porto por professores da mal amada faculdade?
Dizer que os professores que nos deixaram, deixam muitas saudades, é um elogio merecido, mas aproveitar-se, vergonhasamente, do facto para "achincalar" o valor e o trabalho de quem fica, é prestar uma má homenagem a quem parte.

Anónimo disse...

Mais uma vez, lançou-se a ideia errada, de que os comentários se destinavam a atacar os docentes. E mais uma vez, repetimos que se trata de emitir uma opinião não sobre as pessoas, porque não se trata disso, mas sim de alguns docentes com ou sem responsabilidades de gestão na instituição que estão a ser pagos pelos contribuintes deste país. Aí sim, têm que se sujeitar à opinião dos cidadãos, porque se o Presidente da República ou o Primeiro-Ministro são alvo de críticas e até de elogios quando as pessoas assim o entendem. Quem exerce uma função pública não pode estar acima da critica, sobretudo por parte do Estado, essa entidade constituida por todos os cidadãos que contribuiem para pagar os ordenados destes cidadãos que exercem uma qualquer função ao nível público. Tanto se lutou pela autonomia do ensino superior, mas essa autonomia significa não somente gestão autónoma como responsabilidade perante o Estado que os sustenta. Como tal, as considerações pessoais pretensamente levantadas não existem, nem podiam existir, pois aqui não se trata de um concurso de simpatia!

Anónimo disse...

Quanto aos actuais docentes da FLUP, que consideramos de uma valia acima da média, aqui vão os mais proeminentes: Profs. Rio Fernandes Luís Saldanha Martins e João Carlos Garcia de Geografia, Jorge Alves, Inês Amorim, Amélia Polónia e Manuel Loff do Departamento de História, Armando Malheiro da Silva, Armando Coelho Ferreira da Silva e Sérgio Rodrigues do DCTP, João teixeira Lopes, Isabel Dias e Eduardo Rodrigues de Sociologia, Arnaldo Saraiva, Ana Ferreira de Brito e Maria João Reynaud de LLM, entre outros. Agora, tenham paciência não são todos bons. Em nenhum sector todos são bons ou muito bons, o problema é que essa mentalidade de nivelar tudo pela mesma bitola parece estar a ser ultrapassada, e bem. Porque é preciso reconhecer o mérito a quem o merece, e não colcocar os medíocres junto dos bons profissionais.

Alves dos Reis disse...

Caro anónimo,
os meus sinceros parabéns. Conseguiu traduzir de forma clara e objectiva o seu pensamento. Enalteceu o valor de alguns dos professores de valor, sendo que a meu ver a lista poderia e deveria ser mais extensa, sem ser necessário tornar os restantes em "bestas negras" da instituição.
É óbvio que nem todos os professores são tão bons como o que desejaríamos e é ainda mais óbvio que como contribuintes nos achemos no direito de emitir juízos de valor e exigir mais e melhor.
Não creio que haja nada de errado com esta actitude, desde que não se torne uma questão de "vendetta" pessoal.
Isto de estarmos só apoiados no texto, sem a expressão facial, é propício a que hajam erros de leitura da intensão original, pelo qual, desde já, faço o "mea culpa".
Saudações.

Anónimo disse...

Parece que chegamos ao ponto nevrálgico da questão, ou seja, é preciso implementar tanto no ensino superior, como em qualquer outro sector a chamada cultura de exigência, que por seu turno conduz à cultura da excelência através da meritocracia. O país não se pode desenvolver, se continuar na senda do laxismo, do igualitarismo e da incompetência. Mais uma vez, espero que a reformulação propiciada pelo Processo de Bolonha seja aproveitada precisamente para introduzir no ensino superior essa dita cultura de exigência, ´porque só através dela se poderá atingir elevados níveis de qualidade. Com a existência de um espaço comum neste âmbito do ensino superior, parece óbvio que o caminho a seguir seja necessariamente esse. Por isso, aqueles que conseguirem acompanhar estas alterações, nada terão a temer quanto ao seu futuro. Quanto aos outros, a situação não será muito cómoda...

Alves dos Reis disse...

Neste aspecto estou perfeitamente de acordo com o seu comentário, ainda na cerimónia promovida com a finalidade de dar as boas vindas aos novos alunos da licenciatura, referi que era precisamente esse o caminho.
Apelei a que os alunos que agora iniciavam a licenciatura fugissem à mediania, que não se contentassem com os apontamentos de anos anteriores, etc.
A exigência começa a meu ver pela comunidade estudantil, pois se estes chegam à licenciatura com a ideia de se "safarem" às custas de um copianso, mais ou menos bem preparado, os professores pouco podem fazer para alterar este sentimento.
Se houvesse uma cultura de exigência entre a população no geral seria mais fácil implementá-la mesmo nos bastiões mais "laxistas".
Creio e reforçando o que já referi anteriormente, que o Acordo de Bolonha está a ser bem aproveitado para fornecer uma opção válida aos que se venham a interessar pela História.